Introdução de título do Tesouro Direto
Os Títulos do Tesouro Direto é um programa do governo federal que permite que qualquer pessoa invista em títulos públicos, que são empréstimos que o governo faz para financiar suas atividades. Os títulos do Tesouro Direto têm diferentes características, como prazo, rentabilidade e forma de pagamento. Neste texto, vamos explicar os principais tipos de títulos do Tesouro Direto e as taxas envolvidas.
Tesouro Selic (LFT – Letra Financeira do Tesouro)
O Tesouro Selic é um título pós-fixado, ou seja, sua rentabilidade é definida no momento do resgate, de acordo com a variação da taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. O Tesouro Selic é o título mais conservador do Tesouro Direto, pois acompanha a taxa Selic e tem baixa volatilidade. Isso significa que ele não sofre muito com as oscilações do mercado e pode ser resgatado a qualquer momento sem risco de perda. O Tesouro Selic é indicado para quem busca uma reserva de emergência ou uma aplicação de curto prazo.
Tesouro IPCA+ (NTN-B – Nota do Tesouro Nacional Série B)
O Tesouro IPCA+ é um título híbrido, ou seja, sua rentabilidade é composta por uma parte fixa e outra variável. A parte fixa é definida no momento da compra e corresponde a um juro real, que é o juro acima da inflação. A parte variável é definida no momento do resgate e corresponde à variação do IPCA, que é o índice oficial de inflação do país. O Tesouro IPCA+ é o título mais indicado para quem busca proteger seu poder de compra no longo prazo, pois garante uma rentabilidade acima da inflação. O Tesouro IPCA+ tem alta volatilidade, pois sofre com as oscilações do mercado e pode ter perda se for resgatado antes do vencimento.
Tesouro Prefixado (LTN – Letra do Tesouro Nacional)
O Tesouro Prefixado é um título prefixado, ou seja, sua rentabilidade é definida no momento da compra e corresponde a um juro nominal, que é o juro sem considerar a inflação. O Tesouro Prefixado é o título mais indicado para quem tem uma expectativa de queda da taxa Selic ou da inflação no futuro, pois garante uma rentabilidade fixa independente das variações do mercado. O Tesouro Prefixado tem média volatilidade, pois sofre com as oscilações do mercado e pode ter perda se for resgatado antes do vencimento.
Letra do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F – Nota do Tesouro Nacional Série F)
O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais é um título prefixado que paga juros a cada seis meses ao investidor. Sua rentabilidade também é definida no momento da compra e corresponde a um juro nominal. O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais é o título mais indicado para quem busca uma renda periódica ou uma aplicação de médio prazo. O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais tem média volatilidade, pois sofre com as oscilações do mercado e pode ter perda se for resgatado antes do vencimento.
As taxas tesouro direto
Para investir no Tesouro Direto, o investidor precisa pagar algumas taxas, como:
- Taxa de custódia: É uma taxa cobrada pela B3 (Bolsa de Valores) para guardar os títulos do investidor. Essa taxa é de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos.
- Taxa de administração: É uma taxa cobrada pela instituição financeira que intermediou a compra dos títulos. Essa taxa varia de acordo com cada instituição e pode ser zero em algumas delas.
- Imposto de Renda: É um imposto cobrado pelo governo federal sobre os rendimentos dos títulos. Esse imposto segue uma tabela regressiva, que varia de 22,5% a 15%, dependendo do prazo da aplicação.
- IOF: É um imposto cobrado pelo governo federal sobre os rendimentos dos títulos se o resgate for feito em menos de 30 dias da compra. Esse imposto também segue uma tabela regressiva, que varia de 96% a 0%, dependendo do prazo da aplicação.