sintomas de câncer colorretal

Sintomas de câncer colorretal: O câncer de intestino é um tipo de câncer que afeta o intestino grosso (cólon) ou o reto. O intestino grosso é a parte final do sistema digestivo, responsável por absorver água e sais minerais dos alimentos e formar as fezes. O reto é a parte final do intestino grosso, onde as fezes são armazenadas antes de serem eliminadas pelo ânus.

O câncer de intestino é um dos tipos mais comuns de câncer no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2020 ocorreram cerca de 41 mil novos casos de câncer de cólon e reto no país, sendo 20 mil em homens e 21 mil em mulheres. Esse tipo de câncer é mais frequente em pessoas acima dos 50 anos, mas pode afetar pessoas de qualquer idade.

Sintomas de câncer de intestino.

Os sintomas de câncer de intestino podem variar de acordo com a localização, o tamanho e o estágio do tumor. Muitas vezes, os sintomas são inespecíficos e podem ser confundidos com outras doenças do aparelho digestivo, como hemorroidas, diverticulite ou síndrome do intestino irritável. Por isso, é importante ficar atento aos sinais e procurar um médico se eles persistirem por mais de quatro semanas.

Alguns dos sintomas mais comuns de câncer de intestino são:

  • Alteração do hábito intestinal, como diarreia, constipação ou fezes pastosas;
  • Sangue nas fezes ou no papel higiênico;
  • Dor ou desconforto abdominal;
  • Sensação de que o intestino não se esvaziou completamente após evacuar;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Fraqueza, anemia ou fadiga;
  • Massa palpável no abdômen ou na região anal.

Quais são os 10 sintomas de câncer no intestino?

Não há uma lista definitiva de sintomas de câncer no intestino, pois eles podem variar conforme cada caso. No entanto, alguns dos sintomas mais frequentes e que devem ser motivo de alerta são:

  1. Sangue nas fezes ou no papel higiênico;
  2. Alteração do hábito intestinal, como diarreia, constipação ou fezes pastosas;
  3. Dor ou desconforto abdominal;
  4. Sensação de que o intestino não se esvaziou completamente após evacuar;
  5. Perda de peso sem causa aparente;
  6. Fraqueza, anemia ou fadiga;
  7. Massa palpável no abdômen ou na região anal;
  8. Náuseas, vômitos ou dificuldade para engolir;
  9. Inchaço ou distensão abdominal;
  10. Febre, suores noturnos ou infecções frequentes.

Causas e fatores de risco do câncer de intestino.

O câncer de intestino é causado pela multiplicação anormal e descontrolada das células do tecido intestinal, que formam tumores malignos que podem invadir outros órgãos ou se espalhar pelo corpo (metástases). Ainda não se sabe exatamente o que provoca essa alteração celular, mas existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver esse tipo de câncer, como:

  • Idade: o risco aumenta com o avanço da idade, sendo mais comum em pessoas acima dos 50 anos;
  • Histórico familiar: ter parentes próximos (pais, irmãos ou filhos) que tiveram câncer de intestino aumenta as chances de ter a doença;
  • Doenças inflamatórias intestinais: pessoas com doença de Crohn ou colite ulcerativa têm maior risco de desenvolver câncer no cólon ou no reto;
  • Pólipos intestinais: são pequenas saliências benignas que podem surgir na parede do intestino e se tornar malignas ao longo do tempo;
  • Dieta: uma alimentação rica em gordura animal, carne vermelha, embutidos e alimentos processados e pobre em fibras, frutas e vegetais pode favorecer o surgimento de câncer de intestino;
  • Obesidade: o excesso de peso pode aumentar a inflamação e a resistência à insulina, que podem estar associadas ao câncer de intestino;
  • Sedentarismo: a falta de atividade física pode reduzir o trânsito intestinal e aumentar o tempo de contato das fezes com a mucosa do cólon e do reto, favorecendo a formação de tumores;
  • Tabagismo: o cigarro contém substâncias tóxicas e cancerígenas que podem afetar o intestino e aumentar o risco de câncer;
  • Álcool: o consumo excessivo de álcool pode alterar o metabolismo e a absorção de nutrientes pelo intestino, além de aumentar a produção de radicais livres, que podem danificar as células intestinais;
  • Outros fatores: exposição a radiações, infecções por vírus (como HPV ou HIV), uso prolongado de anti-inflamatórios ou hormônios (como estrógeno ou progesterona) também podem estar relacionados ao câncer de intestino.

Tratamento do câncer de intestino.

O tratamento do câncer de intestino depende do tipo, da localização, do tamanho e do estágio do tumor, bem como das condições clínicas e da preferência do paciente. Os principais tipos de tratamento são:

  • Cirurgia: é o tratamento mais comum e consiste na remoção do tumor e de parte do intestino afetado, podendo ser necessário fazer uma colostomia (abertura na parede abdominal para eliminar as fezes por uma bolsa) ou uma ileostomia (abertura na parede abdominal para eliminar as fezes líquidas por uma bolsa) temporária ou permanente;
  • Quimioterapia: é o uso de medicamentos que atuam no organismo para matar as células cancerígenas ou impedir que elas se multipliquem, podendo ser administrados por via oral, intravenosa ou intraperitoneal (dentro da cavidade abdominal);
  • Radioterapia: é o uso de radiações ionizantes para destruir as células cancerígenas ou reduzir o tamanho do tumor, podendo ser aplicada externamente (por uma máquina que emite raios) ou internamente (por meio de agulhas, sementes ou cateteres que contêm material radioativo);
  • Imunoterapia: é o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas, podendo ser administrados por via intravenosa ou subcutânea;
  • Terapia alvo: é o uso de medicamentos que atacam alvos específicos nas células cancerígenas, bloqueando seu crescimento ou sua sobrevivência, podendo ser administrados por via oral ou intravenosa.

O tratamento do câncer de intestino pode causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, constipação, perda de apetite, perda de cabelo, feridas na boca, infecções, sangramentos, anemia, fadiga, dor, inchaço, alterações na pele, neuropatia (dormência ou formigamento nas mãos e nos pés), esterilidade, impotência, menopausa precoce, entre outros. Esses efeitos podem variar conforme cada pessoa e cada tipo de tratamento. O médico deve orientar sobre como prevenir ou aliviar esses sintomas.

Prevenção do câncer de intestino.

A prevenção do câncer de intestino envolve a adoção de hábitos saudáveis que possam reduzir os fatores de risco da doença. Algumas medidas preventivas são:

  • Fazer uma alimentação equilibrada, rica em fibras, frutas, vegetais e cereais integrais e pobre em gordura animal, carne vermelha, embutidos e alimentos processados;
  • Praticar atividade física regularmente, pelo menos 150 minutos por semana;
  • Manter um peso adequado para a altura e a idade;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool;
  • Não fumar;
  • Fazer exames periódicos para detectar precocemente o câncer de intestino, como a colonoscopia, a partir dos 50 anos ou antes, se houver histórico familiar ou outros fatores de risco;
  • Consultar o médico regularmente e relatar qualquer sintoma persistente ou anormal.

Conclusão.

O câncer de intestino é uma doença grave que pode afetar o intestino grosso ou o reto. Os sintomas podem ser variados e inespecíficos, por isso é importante ficar atento e procurar um médico se eles durarem mais de quatro semanas. O tratamento depende de vários fatores e pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou terapia alvo. O prognóstico depende do estágio da doença e da resposta ao tratamento. A prevenção envolve a adoção de hábitos saudáveis que possam reduzir os fatores de risco do câncer de intestino.

Como o câncer de intestino é diagnosticado?

O câncer de intestino é diagnosticado por meio de exames que avaliam a situação do intestino grosso ou delgado, como a colonoscopia, a retossigmoidoscopia, o teste de sangue oculto nas fezes e a tomografia computadorizada. Esses exames permitem identificar alterações, pólipos, tumores e outras doenças que podem estar relacionadas ao câncer de intestino.

A colonoscopia é o exame mais indicado para detectar o câncer de intestino, pois permite visualizar todo o intestino grosso e parte do delgado, além de coletar amostras de tecido para biópsia. A retossigmoidoscopia é um exame semelhante à colonoscopia, mas que examina apenas o reto e o sigmoide. O teste de sangue oculto nas fezes é um exame simples que pode ser solicitado pelo médico clínico e que detecta a presença de sangue nas fezes, que pode ser um sinal de câncer de intestino. A tomografia computadorizada é um exame de imagem que pode mostrar a extensão e a localização do tumor, bem como a presença de metástases em outros órgãos.

É recomendado que as pessoas acima de 50 anos façam o exame de sangue oculto nas fezes anualmente e a colonoscopia a cada 10 anos, ou conforme a orientação médica, para prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de intestino. Pessoas com maior risco, como aquelas com histórico familiar ou doenças inflamatórias intestinais, devem fazer os exames com mais frequência e iniciar mais cedo.

Se você tem algum sintoma ou fator de risco para o câncer de intestino, procure um médico gastroenterologista ou proctologista para fazer uma avaliação e os exames necessários. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e melhora o prognóstico da doença.

Quais são os tratamentos para o câncer de intestino?

Os tratamentos para o câncer de intestino dependem de vários fatores, como o tipo, a localização, o tamanho e o estágio do tumor, bem como as condições clínicas e a preferência do paciente. Os principais tipos de tratamento são:

  • Cirurgia: consiste na remoção do tumor e de parte do intestino afetado, podendo ser necessário fazer uma colostomia ou uma ileostomia (aberturas na parede abdominal para eliminar as fezes por uma bolsa) temporária ou permanente;
  • Quimioterapia: é o uso de medicamentos que atuam no organismo para matar as células cancerígenas ou impedir que elas se multipliquem, podendo ser administrados por via oral, intravenosa ou intraperitoneal (dentro da cavidade abdominal);
  • Radioterapia: é o uso de radiações ionizantes para destruir as células cancerígenas ou reduzir o tamanho do tumor, podendo ser aplicada externamente (por uma máquina que emite raios) ou internamente (por meio de agulhas, sementes ou cateteres que contêm material radioativo);
  • Imunoterapia: é o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerígenas, podendo ser administrados por via intravenosa ou subcutânea;
  • Terapia alvo: é o uso de medicamentos que atacam alvos específicos nas células cancerígenas, bloqueando seu crescimento ou sua sobrevivência, podendo ser administrados por via oral ou intravenosa.

O tratamento do câncer de intestino pode causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, constipação, perda de apetite, perda de cabelo, feridas na boca, infecções, sangramentos, anemia, fadiga, dor, inchaço, alterações na pele, neuropatia (dormência ou formigamento nas mãos e nos pés), esterilidade, impotência, menopausa precoce, entre outros. Esses efeitos podem variar conforme cada pessoa e cada tipo de tratamento. O médico deve orientar sobre como prevenir ou aliviar esses sintomas.

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