Doenças cardíacas infantis: As doenças cardíacas infantis são problemas que afetam o coração e os vasos sanguíneos das crianças, podendo causar complicações graves e até fatais. Algumas dessas doenças são congênitas, ou seja, estão presentes desde o nascimento, enquanto outras podem se desenvolver ao longo da vida, por fatores genéticos, ambientais ou comportamentais.
As doenças cardíacas infantis podem ser divididas em dois grupos principais: as cardiopatias congênitas e as cardiopatias adquiridas.
As cardiopatias congênitas são malformações na estrutura ou no funcionamento do coração, que ocorrem durante o desenvolvimento fetal. Elas podem afetar as válvulas, as câmaras, os septos ou os grandes vasos do coração, alterando o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos. As cardiopatias congênitas podem ser causadas por alterações genéticas, infecções maternas, exposição a radiação, drogas ou substâncias tóxicas, diabetes gestacional, entre outros fatores. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita.
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Cardiopatias adquiridas.
As cardiopatias adquiridas são doenças que afetam o coração ou os vasos sanguíneos após o nascimento, podendo ser inflamatórias, infecciosas, degenerativas ou funcionais. Elas podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos, parasitas, doenças autoimunes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, diabetes, colesterol alto, entre outros fatores. As cardiopatias adquiridas mais comuns na infância são a miocardite, a endocardite, a pericardite, a insuficiência cardíaca e a arritmia.
Os sintomas das doenças cardíacas infantis podem variar de acordo com o tipo, a gravidade e a idade da criança. Alguns sintomas podem ser sutis e confundidos com outras condições, enquanto outros podem ser mais evidentes e alarmantes. Por isso, é importante estar atento aos sinais de alerta e procurar orientação médica sempre que necessário.
A seguir, listamos 10 sintomas que podem indicar uma doença cardíaca infantil:
1. Cansaço excessivo: a criança se cansa facilmente ao realizar atividades físicas, brincadeiras ou mesmo ao se alimentar. Isso pode ser um sinal de que o coração não está bombeando o sangue adequadamente, causando falta de oxigênio nos músculos e nos órgãos.
2. Falta de ar: a criança respira com dificuldade, ofegante ou com chiado no peito. Isso pode ser um sinal de que o sangue não está sendo oxigenado corretamente, causando acúmulo de líquido nos pulmões ou nas vias aéreas.
3. Sudorese: a criança sua excessivamente, mesmo em repouso ou em ambientes frescos. Isso pode ser um sinal de que o coração está trabalhando mais do que o normal, tentando compensar a baixa oxigenação do sangue.
4. Palidez: a criança apresenta uma coloração pálida na pele, nas mucosas ou nas unhas. Isso pode ser um sinal de que o sangue está pobre em hemoglobina, a proteína que transporta o oxigênio, causando anemia ou hipoxemia.
5. Cianose: a criança apresenta uma coloração azulada ou arroxeada na pele, nos lábios, na língua ou nas unhas. Isso pode ser um sinal de que o sangue está rico em hemoglobina desoxigenada, causada por uma má circulação ou por um defeito no coração que mistura o sangue venoso com o arterial.
6. Dor no peito: a criança sente uma dor ou um desconforto no peito, que pode irradiar para os braços, o pescoço, a mandíbula ou as costas. Isso pode ser um sinal de que o coração está sofrendo uma isquemia, ou seja, uma redução do fluxo sanguíneo que compromete a nutrição e a oxigenação do músculo cardíaco.
7. Tontura: a criança sente uma sensação de vertigem, desequilíbrio ou perda de consciência. Isso pode ser um sinal de que o cérebro está recebendo menos sangue e oxigênio do que o necessário, causando uma hipotensão, uma hipoglicemia ou uma arritmia.
8. Palpitação: a criança sente o coração bater mais rápido, mais lento ou de forma irregular. Isso pode ser um sinal de que o coração está apresentando uma alteração no ritmo ou na frequência dos batimentos, causada por uma disfunção elétrica, hormonal ou estrutural do órgão.
9. Febre: a criança apresenta uma temperatura corporal elevada, acima de 37,5°C, sem uma causa aparente. Isso pode ser um sinal de que o coração está sofrendo uma inflamação ou uma infecção, causada por um agente patogênico ou por uma reação imunológica.
10. Edema: a criança apresenta um inchaço nos pés, nos tornozelos, nas pernas ou no abdômen. Isso pode ser um sinal de que o coração não está conseguindo bombear o sangue de forma eficiente, causando uma retenção de líquido nos tecidos.
Diagnóstico das doenças cardíacas infantis.
O diagnóstico das doenças cardíacas infantis é feito por meio de uma avaliação clínica, que inclui a anamnese, o exame físico e a análise dos antecedentes familiares e pessoais da criança. Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como eletrocardiograma, ecocardiograma, radiografia de tórax, cateterismo cardíaco, entre outros, que permitem visualizar a estrutura e o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos.
Tratamento das doenças cardíacas infantis.
O tratamento das doenças cardíacas infantis depende do tipo, da gravidade e da idade da criança. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos, que visam controlar os sintomas, prevenir as complicações e melhorar a qualidade de vida da criança. Em outros casos, pode ser indicada a realização de uma cirurgia, que visa corrigir as malformações ou as lesões no coração ou nos vasos sanguíneos. Em ambos os casos, é fundamental o acompanhamento médico regular e o seguimento de orientações sobre a alimentação, a atividade física, a higiene e a vacinação da criança.
As doenças cardíacas infantis são problemas sérios, que podem comprometer o desenvolvimento e a saúde das crianças. Por isso, é importante reconhecer os sintomas, buscar ajuda médica e seguir o tratamento adequado. Assim, é possível prevenir as consequências e garantir uma vida mais saudável e feliz para as crianças.
Para prevenir as doenças cardíacas infantis, é importante adotar hábitos saudáveis desde cedo, como:
– Amamentar o bebê exclusivamente até os seis meses de idade e complementar com outros alimentos até os dois anos ou mais.
– Oferecer uma alimentação variada, equilibrada e rica em nutrientes, evitando o excesso de sal, açúcar e gordura.
– Estimular a prática de atividades físicas regulares e adequadas à idade, evitando o sedentarismo e a obesidade.
– Proteger a criança de infecções respiratórias, diarreicas e outras doenças que podem afetar o coração, mantendo o calendário vacinal em dia e seguindo as medidas de higiene e prevenção.
– Evitar a exposição da criança ao fumo, ao álcool e a outras drogas, que podem prejudicar o desenvolvimento e a saúde do coração.
– Levar a criança ao pediatra regularmente para monitorar o crescimento, o desenvolvimento e a saúde cardíaca, realizando os exames necessários para detectar e tratar precocemente qualquer problema.
Essas são algumas dicas para prevenir as doenças cardíacas infantis, mas lembre-se que cada criança é única e pode ter necessidades específicas. Por isso, consulte sempre o seu médico de confiança e siga as orientações dele. Assim, você estará contribuindo para que o seu filho tenha um coração saudável e uma vida feliz.
Qual é a idade mais comum para o diagnóstico dessas doenças?
A idade mais comum para o diagnóstico das doenças que você mencionou pode variar de acordo com vários fatores, como a genética, o estilo de vida, a exposição a agentes causais e a realização de exames preventivos. No entanto, de acordo com os resultados da pesquisa na web, podemos estimar algumas faixas etárias aproximadas para cada doença:
– Osteoartrite: geralmente começa quando a pessoa tem entre 40 e 50 anos e afeta quase todas as pessoas em algum grau por volta dos 80 anos.
– HPV: as primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. A infecção é mais comum em pessoas sexualmente ativas, independentemente da idade.
– Doença de Alzheimer: início após os 40 anos, com mais frequência após os 65 anos de idade.
– Câncer: a incidência de câncer aumenta com a idade, sendo mais comum a partir dos 40 anos, especialmente em órgãos como pele, mama, útero, pênis, língua e fígado.
Espero que essas informações sejam úteis para você. Lembre-se que a prevenção é a melhor forma de combater essas doenças, por isso, mantenha hábitos saudáveis, consulte regularmente o seu médico e faça os exames recomendados.
Quais são os exames preventivos recomendados para as doenças cardíacas infantis?
Os exames preventivos recomendados para as doenças cardíacas infantis dependem da idade, dos fatores de risco e dos sintomas da criança. No entanto, alguns exames que podem ser úteis para avaliar a saúde do coração das crianças são:
– Eletrocardiograma: é um exame que mede a atividade elétrica do coração e pode detectar arritmias, isquemias, hipertrofias ou outras alterações cardíacas.
– Ecocardiograma: é um exame que usa ultrassom para obter imagens do coração e dos vasos sanguíneos, podendo identificar malformações, defeitos, insuficiências, estenoses ou outras condições cardíacas.
– Raio-X de tórax: é um exame que usa radiação para obter imagens do tórax, podendo avaliar o tamanho, o contorno e a posição do coração e da aorta, além de verificar se há acúmulo de líquido nos pulmões ou outras anormalidades.
– Teste ergométrico: é um exame que avalia o comportamento do coração durante o esforço físico, podendo detectar alterações na frequência cardíaca, na pressão arterial, no eletrocardiograma ou nos sintomas da criança.
– Holter 24 horas: é um exame que registra a atividade elétrica do coração durante 24 horas, por meio de um aparelho portátil que a criança usa no peito, podendo identificar arritmias, isquemias, bloqueios ou outras alterações cardíacas que ocorrem de forma intermitente ou silenciosa.
– Cateterismo cardíaco: é um exame invasivo que consiste na introdução de um cateter pela artéria femoral ou radial até o coração, podendo medir a pressão, o fluxo e a oxigenação do sangue nas câmaras e nos vasos cardíacos, além de injetar contraste para obter imagens radiográficas do coração e das artérias coronárias.
– Exames laboratoriais: são exames que analisam o sangue ou a urina da criança, podendo avaliar os níveis de colesterol, triglicerídeos, glicose, creatinina, ureia, troponina, CPK, CK-MB e outros marcadores que podem indicar risco ou dano cardíaco.
Esses são alguns dos exames que podem ser solicitados pelo médico para prevenir ou diagnosticar as doenças cardíacas infantis. No entanto, nem todos os exames são necessários para todas as crianças, e a indicação depende de uma avaliação clínica individualizada. Por isso, é importante levar a criança ao pediatra regularmente e seguir as orientações dele. Assim, você estará contribuindo para que o seu filho tenha um coração saudável e uma vida feliz.😊